Confira alguns trechos da entrevista com Maja Schønning feita por Raquel Alves do
Santuário do Metal.
Santuário do Metal: Fale de como você
demonstrou interesse pela carreira musical. Quais foram suas influências
iniciais? E as primeiras bandas?
Maja: A música sempre foi parte de mim, por isso tudo veio a mim com
muita naturalidade. Ouvir música me ajudou a enfrentar as minhas emoções e
compor música me ajudou a curar tais emoções. Acho que de uma maneira estranha,
eu estava destinada a ser o que sou.
Eu sempre amei cantar, mas eu não
abri totalmente os meus olhos e ouvidos para a música, até que eu descobri que
era muito mais do que aquilo que nos era apresentado por estações de rádio
tradicionais. As primeiras bandas que eu
comecei a ouvir em meus primeiros anos de adolescentes foi Slipknot, Marilyn
Manson, System of down, Evanescence e bandas nessa área.
Santuário do Metal: Nossa! Amo a
banda Evanescence. Mas continuando nossa entrevista, como surgiu a banda
Forever Still? De onde veio a origem ou a história por trás do nome da banda?
Maja: "Forever Still" é a
sensação de estar preso em um lugar ruim e não ser capaz de sair. Todo mundo
está passando por você, sem perceber sua inquietação, apenas vivem suas vidas,
enquanto você está sendo sugado para baixo, cada vez mais fundo, sendo levado
ao nada.
É o sentimento mais solitário e vazio
no mundo, e você tem a sensação de que esse sentimento vai durar para sempre. O
que o nome não diz, é que não é isso. O
futuro é muito mais brilhante do que parece.
Santuário do Metal: Muito
interessante toda simbologia por trás da identificação visual da banda.
Especialmente porque o animal corvo é de um peso extremo quando se trata de
significados em torno deste animal e de seus mitos. Agora falando sobre os EPs,
o que difere o EP atual “SCARS” do álbum “BREAKING FREE”? Qual foi a pior
“cicatriz” que você carrega e que você explora nesse single? *cicatriz no nível psicológico,
espiritual, algo referente a vida
Maja: Com "SCARS" eu sinto
que nós realmente nós abrimos e fomos ainda mais vulneráveis do que em Breaking
Free. Queríamos ser completamente honestos, sem filtros... Scars é muito mais
cru e honesto, e queríamos mostrar um lado que você costuma esconder do mundo
por medo de ser ferido e julgado. Verdade seja dita: não há pior cicatriz para
mim... É uma série de eventos que levam a criar cicatrizes que ainda permanecem
até hoje, embora elas devam desaparecer com o tempo.
Santuário do Metal: Falando sobre a
banda, o que há de novo com a mudança do line up?
Maja: O EP Scars é uma parte de nossa
estréia, então atualmente estamos
trabalhando no segundo EP, parte 2. O álbum segue a jornada de um indivíduo
lutando contra uma depressão, ansiedade e inutilidade, e no final, uma possível
auto-descoberta. A Parte 1 é onde começa a nossa história que é bastante
escuro. A Parte 2 será mais sobre quebrar barreiras, mas também frustração e
ambivalência de romper com as únicas coisas que você conhece e começar tudo de novo.
Mudamos o line up recentemente porque
precisávamos de um pouco de energia nova no grupo, e nós queríamos trabalhar
com pessoas que gostam de música tanto quanto nós. Nós olhamos muito para a
frente para começar a turnê com os novos caras na primavera deste ano para a turnê The Open Wound!
Para ler esta entrevista completa acessem o blog Santuário do Metal
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